Casa própria - Investimento ou bem de consumo?

Um dos mais importantes sonhos da família brasileira é, sem dúvida, o da conquista da casa própria. Mas essa aquisição pode ser entendida como um investimento ou um bem de consumo? É muito comum as pessoas acharem que se trata de um investimento, mas, como educador e terapeuta financeiro, faço aqui um alerta: o imóvel de moradia é um bem de consumo, isto porque o mesmo não traz retorno financeiro.

Nos últimos anos, os imóveis tiveram em seus valores um aumento substancial, muito além da inflação, e, com essa valorização, todos tivemos a sensação de que ganhamos muito dinheiro. Aliás, o imóvel que antes custava R$ 100 mil, agora, custa R$ 300 mil. Se apenas olharmos por esse ângulo, podemos chegar à conclusão de que ganhamos R$ 200 mil, porém, é preciso muita cautela ao fazer essa análise.

Pense que, se o imóvel onde moramos fosse um bem que, ao vendermos, pudéssemos ter lucro sem a necessidade de compra de outro imóvel para morar, aí sim a tese estaria correta; no entanto, para quem tem um único imóvel com a finalidade de moradia, essa valorização não significa um investimento.

Para aqueles que possuem mais de um imóvel, um para moradia e outro – ou outros – para investimento, a dúvida é: será que vender é um bom negócio? Espero um pouco mais ou realizo a venda agora? Cada caso é um caso, é preciso fazer uma análise fria para qualquer tomada de decisão.

Se pensar no possível lucro que o mesmo pode trazer, a resposta é “sim, venda”.

Mas chamo a atenção no que se refere ao ganho que este imóvel vem proporcionando mensalmente como aluguel. Qual é a relação de percentual de ganho sobre o seu valor venal? Se for pela média da maioria dos imóveis – de menos de 0,50% ao mês, ou seja, menos que o rendimento da caderneta de poupança –, tecnicamente, vender seria o mais adequado, mas a análise deve ir além disso.

Outro ponto que julgo importante para quem investe em imóveis é com relação à liquidez na venda do mesmo; geralmente, as vendas de imóveis estão levando de seis meses a dois anos para se concretizar, por isso, recomendo, do total de patrimônio líquido, ter 60% em aplicações financeiras e 40% em imóveis.

Muitas pessoas me perguntam como será a valorização dos imóveis nos próximos anos, se continuará aumentando ou acompanhando a inflação. Meu ponto de vista é que, devido aos aumentos muito acima da inflação nos últimos anos, a tendência é que os preços se estabilizem. Não acredito em quedas, mas também não acredito que vão continuar aumentando, com isso, já que não haverá aumentos e nem acompanharão a inflação, a tendência é que, nos próximos cinco anos, os imóveis percam o seu valor, em relação ao poder de compra, em 30% a 40%. Portanto, para a conservação do patrimônio, é de extrema importância realizar um bom diagnóstico dos investimentos e se readequar a esse novo momento.

Para quem já tem seu imóvel quitado e quer trocar por um maior ou melhor, é preciso calma e muita paciência neste momento. Lembre-se, se você não tem dívidas e consegue manter seus compromissos e padrão de vida adequado ao rendimento do ganho mensal, talvez, deva permanecer sem se endividar.

Infelizmente, milhares de brasileiros que estavam com suas casas próprias quitadas acabaram dando seus imóveis como parte de pagamento para aquisição de outro e não conseguiram honrar as prestações assumidas.

Sem contar que, antes de decidir por mudar para uma região melhor, é preciso conhecer o entorno desse novo imóvel, que, geralmente, aumentará o padrão de vida em 10% a 20% – devido aos gastos com padaria, escola, gasolina, supermercado, por exemplo –; enfim, deve-se colocar na ponta do lápis tudo isso antes de tomar a decisão.

Independente do momento vivido, registro que imóveis – quando não tiverem a finalidade de servir de residência – sempre serão um bom investimento. Para fazer uma análise correta dos custos e benefícios de adquirir um imóvel hoje, é necessária uma reflexão profunda, para que os membros da família obtenham o consenso, colocando todos os números na ponta do lápis. Isso é o que chamo de investir na educação financeira familiar.

Por: Reinaldo Domingos – Educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.

Fonte: Ultimo Instante  

Shaft



O shaft é um espaço de construção  por onde passam as instalações hidráulicas e sanitárias do banheiro. São tubulações de água quente, água fria, ventilação e esgoto.
A principal função do shaft é facilitar o acesso ao encanador, quando for necessária alguma inspeção/ manutenção dos tubos. Por uma janela plástica parafusada na parede, ele pode abrir sem danificar a alvenaria. Isso é bom, pois o encanador não precisa de um pedreiro para quebrar e faz o conserto mais rápido e ainda evita entulhos que iriam se formar, deixando a obra mais limpa.


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Quem está na fase de documentação do imóvel para pegar as chaves, pode se ver com algumas dúvidas. Conheça mais sobre o Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis: http://goo.gl/VFJmwB

Imóveis novos e seminovos

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A 6 principais dúvidas na hora de financiar um imóvel

Cada vez mais brasileiros optam pelo financiamento bancário para realizar o sonho da casa própria. Só em maio deste ano, os empréstimos bancários concedidos para aquisição e construção de imóveis somaram R$ 9,7 bilhões. O valor alcançado foi 6% superior em relação a abril e segundo melhor resultado para o mês nos últimos 20 anos, de acordo com dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

 Apesar do seu uso ser crescente no País, o financiamento imobiliário gera dúvidas de muitos compradores sobre as vantagens e desvantagens. “O financiamento nada mais é do que um procedimento, em que a instituição financeira fornece recursos ao cliente, estabelecendo prazos e parcelas a serem pagas durante um longo período”, explica o diretor da consultoria imobiliária Qualiti Imóveis, Fabiano Neaime.

Mas, para que isso aconteça sem transtornos, o executivo lembra que o consumidor precisa fazer as contas e avaliar se as prestações caberão no orçamento nos próximos 10, 15 ou mesmo 30 anos – períodos médios dos financiamentos. “É fundamental que o comprador tenha conhecimento sobre o assunto”, reitera.

Para ajudar nesta decisão, Neaime separou alguns mitos e verdades para esclarecer as principais questões sobre o crédito imobiliário, confira:

1. O financiamento bancário é muito complexo e demorado? De acordo com Fabiano, depende de dois fatores: a documentação do imóvel estar regularizada e do comprador ter o crédito aprovado. “O que pode demorar é se estes dois fatores estiverem incorretos”, conta.

A maioria dos bancos oferece financiamentos imobiliários e o período é relativo. Se a documentação for entregue de forma correta para a instituição, pode-se levar cerca de 15 dias.

2. Qual profissional pode auxiliar o cliente nesta situação? Os corretores de imóveis especializados e os consultores imobiliários têm uma função importante, que é não deixar o cliente assinar um contrato de compra e venda antes da aprovação do crédito, além de assessorar o cliente. “Tem comprador que assume o compromisso antes de ter o crédito e isso prejudica na hora do procedimento. Contar com uma assessoria jurídica é importante para auxiliar nesse caso.”

3. Assessoria imobiliária pode facilitar no processo? Sim, já que ela tem relacionamento com grande parte dos bancos e profundo conhecimento sobre o assunto. A assessoria pode direcionar o cliente para cumprir um prazo mais curto de espera e orientar sobre todos os trâmites e documentações.

4. O tempo médio para aprovação do financiamento depende do banco que escolher? Nem sempre. A maior dificuldade, ressalta o especialista, é comprovar renda. “A instituição precisa entender o ramo de atividade deste cliente para, assim, liberar ou não o crédito para o comprador. A instituição financeira entende que pode haver risco e, por isso, não aprovar.”

5. Quais são os principais documentos necessários na hora de financiar um imóvel? Se o cliente for assalariado, os documentos são: RG (Carteira de Identidade), CPF (Cadastro de Pessoa Física), comprovante de estado civil e comprovante de renda (Holerite), todos originais e cópias.

Caso seja autônomo ou profissional liberal é necessário comprovar renda por meio do contrato de prestação de serviços, declaração do Imposto de Renda, declaração do sindicato da categoria, registro de recebimento por trabalhos prestados ou uma Declaração Comprobatória de Recepção de Rendimentos (Decore), feita por um contador.

6. Quais os principais detalhes para ficar de olho? Para finalizar, Neaime lembra que, antes de optar pelo crédito, os compradores precisam conferir se não existem documentos com pendências em seu nome nos principais órgãos. Outra dica é atualizar e preparar os antecedência, “isso ajuda a ganhar tempo quando achar o imóvel que melhor agrada.”

Fonte: Yahoo

Cantarelli junto a você no pós venda.

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